sábado, 23 de abril de 2011

PSDB mudou o Brasil!

Exportações goianas registram em março o melhor resultado de sua históriaCarne e soja lideram as vendas do Estado ao exterior

Goiânia (19) – Goiás exportou em março US$ 517,43 milhões, 34% a mais do que no mesmo mês do ano anterior, cujo total atingiu US$ 384,41 milhões. Foi o melhor resultado para o período da história da balança comercial goiana. No primeiro trimestre do ano, as vendas externas do Estado totalizam US$ 1,241 bilhão, resultado também considerado recorde, de acordo com a Secretaria da Indústria e Comércio – SIC

Segundo a SIC, os principais itens exportados pelo Estado em março foram o complexo soja (US$ 275,47 milhões), carnes (US$ 98,43 milhões) e sulfeto de cobre (US$ 46,53 milhões). A China foi o principal destino dos produtos goianos, vindo em seguida Índia, Espanha, Países Baixos (Holanda), Rússia e Arábia Saudita.

Março de 2011 também foi o mês em que Goiás mais importou em sua história: US$ 421,23 milhões. Na avaliação da SIC, esse recorde é devido ao aumento nas importações de veículos. Apesar do aumento das aquisições feitas de outros países, o saldo da balança comercial goiana foi superavitário no mês passado em US$ 96,20 milhões. Os países que mais forneceram produtos para o Estado foram a Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos, Tailândia e Suíça.

Programa do PSDB: PT não sabe controlar a inflação

União das oposições foi tema predominante na convenção do PSDB que elegeu Sérgio Passos presidente

A união das posições com o intuito de apresentar um projeto político melhor para Salvador e a Bahia, em 2012 e 2014, oi o tema predominante nos discursos proferidos pelas diversas lideranças políticas que prestigiaram na manhã deste domingo, 17,  a convenção do PSDB estadual, que elegeu o ex-deputado Sérgio Passos, presidente do partido na Bahia, para o próximo biênio. Representantes de pelo menos cinco partidos políticos, que fazem oposição ao governo do estado compareceram ao evento concorrido, que se realizou no Hotel Fiesta, em Salvador, reunindo filiados e militantes de todas as regiões da Bahia.
   Já na abertura do evento, o deputado federal Antonio Imbassahy, que entregou o comando partidário para Sérgio Passos, ressaltou o sentimento comum entre os partidos aliados em torno do diálogo e da unidade. “Sabemos que existem soluções para os graves problemas porque passa a Bahia, como, por exemplo, o aumento da criminalidade, na contramão do que vem ocorrendo em outras grandes capitais, como São Paulo. O que precisamos é de eficiência na administração pública e vontade política”, disse ele, ao criticar ainda o despreparo do governo federal para conter o crescimento da inflação, enquanto eleva os gastos, com o aumento da máquina pública.
 Imbassahy concluiu desejando boa sorte ao seu sucessor e garantindo que toda a bancada tucana trabalhará em prol do fortalecimento e crescimento do partido, em apoio ao trabalho a ser desenvolvido pelo novo presidente da legenda.
   Sérgio Passos prometeu manter o diálogo, e as portas do PSDB sempre abertas a todos os correligionários. “Conversaremos muito com todos a partir das finidades e ao mesmo tempo buscando um caminho para dirimir as diferenças, formando uma representação forte. A minha mensagem é da união e do diálogo”, afirmou, logo após ouvir o deputado Jutahy Magalhães destacar a sua longa trajetória política no PSDB e a sua contribuição para o fortalecimento do partido, no exercício do mandato parlamentar na Assembléia Legislativa do Estado.
 “Sérgio Passos assume o partido merecidamente. Ele tem um grande conhecimento da realidade da Bahia e um olhar para o futuro, Está capacitado para atuar no sentido de fortalecer a unidade entre as diversas forças políticas que formam a oposição na Bahia”, atestou .
   Também presentes, os presidentes estaduais do DEM, José Carlos Aleluia, e do PMDB, Lúcio Vieira Lima destacaram a importância de a oposição seguir unida,  visando as eleições de 2012 e 2014.
   “Boa parte da Bahia não está satisfeita com o que está aí. Com o projeto de mudança comum, será fácil convergir para um nome que reúna as condições necessárias para vencer as próximas eleições”, disse Lúcio, que admitiu ter sido um erro do seu partido  ajudar a eleger o prefeito de Salvador, João Henrique.
  O líder da oposição na Assembléia Legislativa, deputado Sandro Régis (PR), foi outro a demonstrar confiança de que a união da oposição fará o novo governador da Bahia e o próximo prefeito de Salvador, enquanto Ederval Araújo, o Poly, presidente do PPS apelou aos presentes que deixem os interesses pessoais de lado em favor de um projeto único para a Bahia. No mesmo tom ocorreram as falas dos deputados Leur Lomanto Jr. e Pedro Tavares (PMDB); Augusto Castro e Adolfo Viana Filho, ambos do PSDB, entre tantos outros.

Gente que mente

Eduardo Graeff, Folha de S. Paulo, 20/04/11
Vou andar com uma cópia do artigo que o senador Walter Pinheiro publicou aqui contra Fernando Henrique Cardoso (“O príncipe e o povo”, 17/4/2011). Vai ser útil quando me perguntarem qual é, afinal, o problema do PT.
O grande problema é a desonestidade. Não falo só da corrupção desenfreada. Pior que isso, para mim, é a desonestidade intelectual: o uso sistemático da mentira como arma política. Este é o pecado original que inspira outros pecados do PT, idiotiza seus quadros, polui sua relação com os aliados, azeda o diálogo com adversários e o indispõe com a liberdade de imprensa.
O ataque do senador petista escancara esse problema. A leitura deturpada de um artigo de FHC (“O papel da oposição”, reproduzido pela Folha.com em 13/4/2011) foi o pretexto do senador para martelar numa velha tecla: FHC não tem “sentimento de povo”!
O PT repete baboseiras como essa desde que escolheu FHC como inimigo. A escolha, como se sabe, deu-se em 1993. FHC pediu apoio ao PT para o Plano Real. Em troca, o PSDB poderia apoiar Lula para presidente em 1994, como apoiara em 1989. O PT preferiu apostar contra o real. O plano deu certo, o PSDB lançou FHC para presidente e ele derrotou Lula no primeiro turno. Imperdoável!
Um erro leva a outros. Do Fundo Social de Emergência à Lei de Responsabilidade Fiscal, o PT se opôs a tudo que representou consolidação da estabilidade e modernização da economia no governo FHC. Como se opôs a tudo que representou inovação das políticas sociais, do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) à Bolsa Escola, que Lula chamou de “Bolsa Esmola”.
A inconsistência das “bravatas” ficou clara quando Lula chegou ao governo e abraçou as políticas de FHC. Isso não impediu Lula de inventar a “herança maldita”. Nem impede o PT de atacar a sua caricatura de Fernando Henrique com tanto mais fúria quanto menos evidentes ficam as diferenças de suas políticas com as do FHC real.
Walter Pinheiro levou esse expediente ao nível do grotesco. Segundo ele, no governo FHC o povo “comia uma vez a cada três dias”. Só foi comer três vezes por dia no governo Lula. Supõe-se que o povo foi votar em 1998 de barriga vazia. Na verdade, reelegeu FHC porque queria manter as conquistas do real. Nos oito anos antes de FHC, o valor real do salário mínimo, roído pela inflação, diminuiu 36%; o valor das aposentadorias do INSS maiores que o mínimo diminuiu 56%. Nos oito anos de FHC, o salário mínimo teve aumento real de 44% e as aposentadorias tiveram aumento real de 21%.
Como se o repertório de mentiras do PT não bastasse, o senador desenterrou uma lorota de Jânio Quadros. Com um toque pessoal: a “arguição” a que o senador se refere, sobre onde fica Sapopemba, nunca ocorreu, porque Jânio fugiu dos debates com FHC. A frase colou pelo jeito histriônico como Jânio pronunciou “Sa-po-pem-ba”. Se ele sabia chegar lá, esqueceu como prefeito. O PT também. As grandes obras da prefeitura petista de São Paulo foram dois túneis malfeitos ligando os bairros ricos das margens do rio Pinheiros. E as palmeiras imperiais na frente do Shopping Iguatemi.
Fino “sentimento de povo”, com efeito.
EDUARDO GRAEFF, 61, é cientista político. Foi secretário-geral da Presidência da República de Fernando Henrique Cardoso. 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Augusto Castro destaca fortalecimento do PSDB

Entusiasmado com o resultado da convenção do PSDB no último domingo, que atraiu militantes tucanos de todo o estado, o deputado Augusto Castro (PSDB) destacou na Assembleia o fortalecimento do partido no interior e a aliança das forças de oposição, que, segundo ele, não deve se restringir à capital baiana. “Haverá um processo de convencimento com as lideranças políticas”, disse, lembrando o cenário em Itabuna, onde o PSDB deve seguir aliado ao DEM.

PSDB protesta contra corte de verbas na fiscalização das fronteiras

Em discurso no Senado, Alvaro Dias disse que a notícia surge em um momento delicado para o País
Brasília (19) - A revelação de que os cortes orçamentários promovidos pelo governo Dilma prejudicaram as operações de fiscalização e combate ao contrabando de armas nas fronteiras brasileiras pela Polícia Federal foi motivo de protesto em plenário do líder do PSDB, Alvaro Dias, nesta segunda-feira.
O senador tucano salientou que a notícia sobre as dificuldades enfrentadas pela polícia surge no momento em que a sociedade debate a realização de plebiscito sobre o comércio de armas no País, após o choque com o assassinato de estudantes ocorrido no Rio de Janeiro.
“Num momento como este, em que há comoção em razão de um ato perverso de violência e que a mídia elegeu como sua prioridade dos últimos dias, neste momento, recebemos com surpresa a notícia de que o governo cortou recursos do orçamento da Polícia Federal, comprometendo seriamente a fiscalização das regiões fronteiriças, bem como as ações de combate ao contrabando de armas e investidas do narcotráfico. Já perdi a conta de quantas vezes convocamos o governo à responsabilidade, afirmando que a violência, que cresce de forma devastadora nos centros urbanizados do País, começa, invariavelmente, na fronteira, com o contrabando de armas que ocorre de forma livre e incontida”, afirmou o senador.
O Líder do PSDB observou ainda ser contraditório o fato de um governo que se esforça para aprovar recursos bilionários para implementar o trem-bala no Brasil, ser o mesmo que corta os recursos para o combate ao narcotráfico e ao contrabando de armas na fronteira, demonstrando que a segurança pública não está entre suas prioridades.
Mensalão
Ainda em seu discurso nesta segunda-feira, o senador Alvaro Dias solicitou à Mesa que fosse transcrita na íntegra no anais da Casa a entrevista concedida pelo ex-procurador geral da República, Antonio Fernando, ao jornal Folha de S. Paulo, em que critica a demora excessiva da Polícia Federal na investigação do caso do mensalão. Para o Líder do PSDB, a entrevista de Antonio Fernando dignificou a Procuradoria da República.
“É bom lembrar que Antonio Fernando denominou o mensalão como um crime praticando por organização criminosa que assaltou o poder e, em nome de um projeto de longo prazo, arquitetou um complexo e sofisticado esquema de corrupção. Esse foi um dos grandes escândalos da história do nosso País e não pode, realmente, ficar impune. O ex-procurador, em sua entrevista, afirma que há demora da Polícia Federal em investigar os desdobramentos do caso e pede celeridade na investigação. E, quando indagado sobre o fato de que alguns personagens retornaram ao cenário da política e se o fato de retornarem esvaziaria o julgamento, ele rechaçou a hipótese, afirmando que essa reabilitação política não pode sugerir que tudo passou de uma invencionice. Não foi realmente uma invencionice e o Brasil sabe disso”, afirmou.
O líder do PSDB encerrou seu discurso afirmando ter esperança de que a expectativa do povo brasileiro, que sonha em ver a impunidade combatida e a corrupção condenada, não será frustrada. “Que o Supremo Tribunal Federal realize em tempo esse julgamento do mensalão e da forma mais rigorosa possível”, concluiu o senador do PSDB paranaense.