sexta-feira, 30 de março de 2012

Juventude do PSDB terá número recorde de candidatos nas eleições


De acordo com Marcello Richa (PR), meta proposta por Sérgio Guerra serviu como estímulo para melhorar trabalho com os jovensA Juventude do PSDB recebeu um desafio, no ano passado, do presidente nacional do partido, deputado federal Sérgio Guerra (PE): concorrer às eleições municipais desse ano com, pelo menos, 400 candidatos com idades até 29 anos.A meta não só foi cumprida como será amplamente ultrapassada. Um levantamento preliminar realizado em cinco estados das regiões Sul e Sudeste aponta, até o momento, 649 pré-candidatos do PSDB.De acordo com o presidente da Juventude do PSDB, Marcello Richa (PR), a meta estabelecida por Sérgio Guerra serviu como estímulo para que o trabalho com os jovens do partido fosse ampliado.“O que nos deixa felizes é o fato de contarmos com quadros jovens muito bem preparados. Não teremos somente pré-candidatos às câmaras de vereadores, mas também às prefeituras. Eduardo Leite, em Pelotas (RS), e Lucas Machado, em Tupã (SP), são alguns exemplos”, destacou Richa.O levantamento nos outros estados do Sul e do Sudeste, além de Norte, Nordeste e Centro-Oeste continua.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PSDB entra com representação contra o governador do DF

O PSDB e outros partidos que fazem oposição ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), apresentarão nesta quinta-feira (2) uma representação no Ministério Público Federal (MPF) para solicitar informações da entidade a respeito das investigações sobre o petista que estão em curso.

O documento também pedirá ao MPF um posicionamento sobre as novas denúncias que atingem o governador – segundo reportagem publicada pela revista Veja, Queiroz teria conhecido as gravações que levaram à instalação da operação Caixa de Pandora antes dos órgãos policiais, e utilizou o material para obter benefícios eleitorais.

“Nós precisamos saber o que está sendo investigado”, declarou o vice-presidente do PSDB do Distrito Federal, Raimundo Ribeiro. Para ele, a população do DF é a principal prejudicada pela falta de esclarecimento das denúncias sobre o governador. “Se as acusações forem verdadeiras, Brasília está sendo saqueada; se forem falsas, o povo sofre pela paralisia que se instalou no governo”, disse.

Queiroz é investigado pela Justiça desde o ano passado, quando eclodiram denúncias de corrupção no Ministério do Esporte – do qual ele foi titular durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é acusado de integrar um esquema de corrupção que desviava verbas destinadas a programas assistenciais do Ministério.

PSDB pede informação à ministra Maria do Rosário sobre desocupação no DF

O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), protocolou nesta quarta ofício endereçado à ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), solicitando informações sobre as providências tomadas em relação à apuração de indícios de violação aos direitos humanos ocorridos durante a desocupação da Fazenda Sálvia, que pertence à União, entre Sobradinho e Paranoá, no Distrito Federal. A ação ocorreu no dia 27.

O ofício baseia-se em informações da imprensa, segundo as quais a desocupação resultou na prisão de 29 pessoas por suposta invasão ilegal de terras e que a ação se deu sem nenhuma ordem judicial. Ainda de acordo com a imprensa, uma mulher retirada do local, que se encontrava grávida, teve problemas durante a ação e acabou sendo encaminhada para um hospital. “Importante ainda ressaltar que, no local, foram derrubadas cerca de 450 casas construídas pelos cidadãos que se encontravam naquele local”, diz o ofício.

“Como se percebe, as pessoas retiradas do local foram tratadas como criminosos, quando, na verdade, a questão deveria ser enfrentada sob sua verdadeira ótica, que é a social. Além disso, a ação limitou-se a realizar a desocupação, sem garantir moradia para os ocupantes”, diz o líder do PSDB na Câmara.

Mais creches, menos demagogia

O ano começou com a presidente Dilma Rousseff inaugurando uma creche no Rio de Janeiro tentando cumprir uma promessa demagógica de campanha: a de erguer 6.427 creches até o final do seu mandato.

Se realmente ela fosse cumprir, essa “promessa” teria que inaugurar 178 por mês, cinco por dia, uma tarefa impossível para um governo que, no ano passado, só gastou 16% do orçamento previsto para o ProInfância, programa voltado para atender crianças de zero a cinco anos. O déficit de creches no Brasil é de 20 mil unidades!

Direito constitucional garantido em 1988, a partir dos movimentos femininos reivindicatórios nas décadas de 70 e 80, a creche é fundamental para o desenvolvimento de uma criança como atestam diferentes pesquisas e fóruns educacionais nacionais e internacionais.

Educadores apontam que crianças que frequentaram creches são mais sociáveis, aprendem mais rápido e se desenvolvem mais autonomia em relação àquelas que não puderam desfrutar desse convívio, que no Brasil ainda é privilégio de uma minoria. Não há vagas disponíveis e nenhuma política pública voltada para atender essa demanda!

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE em 2009, somente 18,4% das crianças brasileiras entre zero e 3 anos de idade estão em creches, percentual ainda muito distante da meta oficial fixada pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê que 50% delas estejam nessas escolas.

Pesquisa, realizada em 2010 pela Fundação Carlos Chagas em 147 creches de seis capitais brasileiras (Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina), constatou outro problema nessas instituições, avaliando a infraestrutura, segurança, formação educacional e o preparo de quem cuida dessas crianças.

A pesquisa “Educação Infantil no Brasil: Avaliação Qualitativa e Quantitativa” atestou que 49,5% das creches foram consideradas inadequadas; 37% como “básicas”, 12% de nível adequado e somente 1,1% de bom nível.

Portanto, não faltam números e estatísticas lamentáveis que demonstrem a dificuldade das mães brasileiras, especialmente as mais carentes, em dar o apoio fundamental ao desenvolvimento dos seus filhos, matriculando-os em uma creche.

Há, ainda, outro aspecto importante a ser abordado nesta questão: a ausência de creche impede que a mulher trabalhe fora de casa e alcance a sua plena realização profissional.

O Anuário das Mulheres Brasileiras de 2011 do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) evidenciou que a falta de creche é um dos maiores obstáculos, senão o maior, para que a mulher ingresse no mercado de trabalho.

Sem dispor de um local adequado para deixar seus filhos, a mulher fica praticamente impedida de trabalhar fora do seu lar, criando outra discriminação em relação aos homens, como também comprovou esse anuário.

Enquanto apenas 58,8% das mulheres com mais de 16 anos que integram a PEA (População Economicamente Ativa) trabalham, 81,5% dos homens já estavam no mercado de trabalho. Perde a mulher, perde o casal que poderia ampliar sua renda e melhorar sua qualidade de vida.

Fica claro, portanto, que a ausência de politicas públicas sérias e permanentes por parte do governo federal é um fortíssimo entrave para o pleno desenvolvimento das crianças e de suas mães.

É preciso mudar isso, mas com ações concretas e não com promessas demagógicas de campanha que, no governo federal atual, estão longe de serem cumpridas.

Não há dúvida de que aumentar o número de creches significa mais e melhor educação para crianças e maior inclusão social dos casais e da mulher em especial, com o seu ingresso no mercado de trabalho.

Thelma de Oliveira
Presidente Nacional do PSDBMulher

Revista ligada ao governo retira artigo sobre “A Privataria Tucana”

O artigo “O jornalismo não morreu”, que havia sido publicado no site da Revista de História, foi retirado do ar nesta quinta-feira (2), após o envio de carta assinada pelo presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE). O texto, publicado na internet no dia 24 de janeiro, elogiava o livro “A Privataria Tucana” e dizia que o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), “está aparentemente morto”.

A Revista de História é vinculada à Biblioteca Nacional, entidade do governo federal. O nome da presidente Dilma Rousseff e o da ministra Ana de Hollanda estão no expediente da publicação.

A retirada do artigo aconteceu após reivindicação do PSDB. O presidente do partido, Sérgio Guerra, enviou uma carta à Revista em que manifestava seu descontentamento com o texto. Guerra declarou que a resenha ataca membros do PSDB “da forma mais grosseira e descabida” e que a legenda “continuará combatendo o aparelhamento político-partidário desenfreado do estado brasileiro e seus efeitos secundários indesejáveis”.

O presidente da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin), responsável pela publicação, emitiu carta em que pediu desculpas ao PSDB e afirmou que o artigo “contraria a linha editorial da revista, que não defende posições político-partidárias”.

Relembre todas as quedas dos ministros de Dilma Rousseff


Brasília – Mário Negromonte, ministro das Cidades, foi demitido do cargo nesta quinta-feira (2). Ele se tornou o oitavo ministro dispensado pela presidente Dilma Rousseff (PT) em pouco mais de um ano de mandato.

Quase todas as demissões foram motivadas por denúncias de corrupção – a única exceção aconteceu com Nelson Jobim, da Defesa, retirado do cargo por criticar publicamente integrantes do governo.

Em alguns casos, apesar das acusações, os ministros saíram do cargo sob elogios da presidente. Foi o que ocorreu quando Orlando Silva, então titular do Esporte, deixou o posto. Durante a cerimônia da posse de Aldo Rebelo, Dilma Rousseff declarou que Silva fez um “excepcional trabalho na liderança do Ministério do Esporte”. Ele é investigado pelo Supremo Tribunal Federal por participar de um esquema de corrupção na pasta.


Reveja os casos
Antonio Palocci (Casa Civil): caiu no começo do mandato de Dilma Rousseff, por não conseguir explicar o crescimento exponencial do seu patrimônio.

Alfredo Nascimento (Transportes): foi dispensado em virtude de um sistema de captação de propinas que vigorava na pasta. Com a demissão¸ voltou a integrar a base de apoio da presidente no Senado.

Nelson Jobim (Defesa): não foi alvo de nenhuma denúncia de corrupção; foi dispensado do cargo por ter criticado as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann.

Wagner Rossi (Agricultura): segundo acusações, participou de um esquema de propinas e aparelhamento político no Ministério.

Pedro Novais (Turismo): foi acusado de aplicação indevida de recursos públicos – como utilizar um funcionário da Câmara para fins particulares.

Orlando Silva (Esporte): durante o tempo em que foi o titular da pasta, ONGs “de fachada” receberam dinheiro público que deveria ser empregado em atividades sociais que, na prática, não aconteciam.

Carlos Lupi (Trabalho): caiu em virtude de acusações similares às que atingiram Orlando Silva – a existência de convênios fraudulentos em sua pasta.

Além destes, também deixou o cargo durante a gestão de Dilma Rousseff o ministro da Educação, Fernando Haddad. Mas, apesar de sua atrapalhada atuação na pasta – ele era o responsável pelo Enem, fonte inesgotável de problemas nos últimos anos – não foi dispensado pela presidente, e sim premiado pelo PT, escolhido o candidato do partido à prefeitura de São Paulo.

PSDB e DEM firmam parceria para quatro capitais


PSDB e DEM estarão juntos nas eleições municipais em Salvador, Aracaju, Fortaleza e Natal. O presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), e o do DEM, senador Agripino Maia (RN), divulgaram nesta quinta-feira (2) a confirmação da parceria entre as siglas nas quatro cidades e afirmaram que prosseguem as discussões para que o acordo ocorra em outros municípios.

“O DEM é um parceiro histórico do partido. Compartilhamos muitos valores e ideias para o Brasil. Estamos felizes em tê-los conosco em mais uma jornada eleitoral”, afirmou Guerra.

PSDB e DEM estiveram juntos nas últimas duas eleições presidenciais. E, em 1994 e 1998, as siglas compuseram as chapas que elegeram Fernando Henrique Cardoso e Marco Maciel para a presidência e a vice-presidência da República.